ZULOAGA MIRANDA, Aymer Waldir
( COLÔMBIA )
Nasceu em Medellin, Colômbia, em 1967.
Representante do grupo artística Sane Society, e integrante do “Taller de Poesía de la Biblioteca Pública Piloto de Medellin”.
Em 2005 obteve o Primeiro Lugar do Prêmio Nacional de Poesia outorgado pela Universidad Metropolitana de Barranquilla.
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
BENDITO SEA TU CUERPO. Resumen del 1er Concurso Mundial de Poesia Erótica – Perú, 2007. Compilador: José Guillermo Vargas. Lima, Peru: Ediciones Ventana Andina, 2008. 358 p. 15 x 21 cm. No. 10 735
EL TALÓN
Que mas podrías, nieta de Aquiles, que cantar entre las pulsaciones de tu atrapado corazón, que rogar porque el veneno se riegue entre bambole de mimos y el desfile de vidrios triturados que presientes.
Herida estás, de muerte, entregada a que los ríos de savia te desborden en la intoxicación por sobredosis de cobalto. Febril esperas que se extienda en tu paisaje aquella pócima que en certera puntería te ha irrigado la saeta enviada. Goza y cántale al oportuno festín de los perniles, que de un solo bocado te ha tragado. De nada vale retirar el dardo que encontró tu débil punto, déjalo volver allí las veces que prefiera, pide que lo lance otra vez, ruega porque encuentre aTIde nuevo esa nota que a vibrar te manda. Clave de sol, que entre acordes te convierte en Mesalina, entrégate toda, déjate pulsar, abre el compás de tus piernas que te convierte en melodía.
PESQUISA
Atiendo el griterío de la lluvia que clama a tu espesura y acudo a rebosar mi fantasía merodeando los espacios que ahora te contienen. El cristal donde reflejas alas y resabios, me mira alucinado y pide ser descolgado de inmediato. Convertido en niño espío tu reflejo y en la taquicardia de la provocación cambio a espuma jabonosa que rodea voluptuosidad y pudor. Dos cumbres siamesas me incitan a escalarlas en tanto que ancas y perniles citan al banquete. Observo hambriento la grieta que calmará mi gula. Trans piro y goteo con la última lágrima de tu ducha.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA
O TALÃO
Que mais podias, neta de Aquiles, que cantar entre as pulsações de um possuído coração, do que rogar para que o veneno se distribua entre o bamboleio de mimos e o desfile de vidros despedaçados presentes. Ferida estás, mortal, entregue aos rios de sávia te desbordam na intoxicação por dosagem excessiva de cobalto. Febril espera que se amplie em tua paisagem aquela porção que em certa pontaria te irrigou a seta enviada. Goza e celebra o oportuno festim das coxas, que de uma vez só te tragou. De nada vale retirar o dardo que atingiu teu ponto débil, deixe-o voltar quantas vezes preferir,.peça para que encontre de novo esta nota que a vibrar te ordena. Clave de sol, que entre acordes te converte em Messalina, entrega-te por inteiro, permita que pulses, abre o compasso de tuas pernas que te converte em melodia.
PESQUISA
Atendo à gritaria da chuva que clama por tua espessura e acudo a transbordar minha fantasia saqueando os espaços que agora te detém. Cristal onde refletes alas e ranços, me olha alucinado e pede para ser desgarrado de imediato. Convertido em criança espio teu reflexo e na taquicardia da provocação troco a espuma saponácea que cera a voluptuosidade e o pudor. De cumes siamesas me incitam a escalá-las tanto quanto ancas e pernis invocam ao banquete. Observo faminto a fenda que abrandará minha goela. Estendo o braço para apoderar-me, mas me despenho pelo desfiladeiro do delírio. Transpiro e gotejo com a última lágrima de tua ducha.
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